sábado, 21 de fevereiro de 2009

Asunción, finalmente

(Postagem com acentuaçao dúbia, devido ao fato do teclado ser em español)

Chegar aqui ñao foi tao difícil: cheguei em cima da hora pra pegar o Pluma, em Ponta Grossa. Horas e horas depois, paramos em Foz, naquilo que a empresa chama de "Sala VIP", mas que ñao tinha sequer um cafezinho... E aí, tivemos que trocar de ônibus. Tudo bem, o que importava mesmo era atravessar a fronteira. Eu o fiz, antes porém, declarei minha bagagem (uma câmera cyber shot 7.2 megapixels, um celular mais os acessórios), fiz um câmbio básico (1 real por 2100 guaranis), atravessei a ponte, desci novamente do ônibus para carimbar meu "permiso" de estadia no país e lá fomos nós. Ao meu lado, no segundo ônibus, uma garota paraguaya, Liz, que estuda na UEPG.
Paramos em Coronel Oviedo para almuerzar, o motorista disse "Meia hora". OK. Deu pra comer alguma coisinha e beber uma cerveja Budweiser por increìbles 4 mil guaranis, o poco más que 3 reais...
Tudo estava bem, exceto pelo fato de que, enquanto eu pagava a conta, o ônibus saiu e me deixou... Minha mochila com roupas estava lá (ainda bem que eu trouxe comigo, na mochila pequena, todo o dinheiro, a câmera, o celular, a agenda, o diário e o livro do Augusto Roa Bastos). Mas nem deu tempo de xingar o motorista, logo parou outro ônibus da Pluma. Falei com o outro motora sobre minha situaçao e ele disse: "Ah, o Menezes, apressadinho. Sempre alguém fica pra trás com ele. Tudo bem, você vai comigo. Só que vai ter que esperar meu almoço". Por mim tudo bem, desde que eu chegasse em Asu (a previsáo de chegada era 11 e meia da manhá, mas isso tudo aconteceu às 14h, e ainda faltavam 140 km). O melhor desta troca foi que o outro ônibus era leito, e ainda por cima, só havia quatro passageiros. Ou seja, aquilo que náo foi VIP em Foz, passaria a ser no Paraguay. HEHEHEHE.
A viagem me impressionou bastante, a paisagem do país, de um lado da ruta pastagens, com catus e bois, que muito me lembraram do Sertao, do outro, florestas imensas. E no meio, cidadezinhas, lugarejos, pontos de parada, gente simples e sorridente. Tudo nos conformes. Até a parada inesperada para que uma vendedora me oferecesse uma deliciosa chipa por 1000 gs. Linda a maneira cantada que ela entrou no ônibus e anunciou "Chiii-pá". O gosto da chipa, com semillas de funcho, o sorriso da vendedora e sua voz melodiosa, aaaah, o Paraguay que eu sempre procurei.
Cheguei na rodoviária e minha mochila já estava me esperando.
Conferi se estava tudo ok, e estava, e aí procurei um táxi que me trouxe até o Hotel Plaza, ao lado del Museo del Ferrocarril, donde yo me instalé confortavelmente num quarto com banheira e aire condicionado (faz um calor da porra em Asu! Hoje, de dia, a temperatura oscilou entre 35 e 39 graus!!!) e daí, me fui para o Museu do Barro. Museu etnográfico, de arte indígena, campesina y urbana del Paraguay, chefiado pelo artista plástico Carlos Colombino. O acervo de arte sacra e indígena é realmente impressionante.
Advertência aos brasileiros que nutrem preconceitos sobre o Paraguay: DEFINITIVAMENTE, O PARAGUAY É MAIS DO QUE O SENSO COMUM AFIRMA, venham logo conhecer Nuestra Señora de Asunción, la ciudad fundada por Don Álvar Nuñez Cabeza de Vaca y el restante deste país hermoso.
Mañana tem más, filhinhas.

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